sexta-feira, 1 de abril de 2011

'As Mães de Chico Xavier' fala sobre a busca de respostas


Tudo começa com uma pescaria entre pai e filho. À primeira vista, acreditamos se tratar de um momento de reconfortante tranquilidade e cumplicidade entre as duas figuras. Tal percepção, porém, desaparece diante de nossos olhos logo na cena seguinte, em que o dia em família se revela uma armadilha para enviar André, o filho, a uma clínica de reabilitação contra as drogas. O terceiro membro do clã, a mãe, Ruth (Via Negromonte), assiste a tudo passivamente, ciente da impotência diante do vício do garoto.

http://bancocultural.com.br/cartazes/?p=84

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Orientações de Emmanuel a Chico Xavier


Emmanuel, nos primórdios da mediunidade de Chico Xavier, deu-lhe duas orientações básicas para o trabalho que deveria desempenhar. Fora de qualquer uma delas, tudo seria malogrado. Eis a primeira. - "Está você realmente disposto a trabalhar na mediunidade com Jesus? - Sim, se os bons espíritos não me abandonarem... - respondeu o médium. - Não será você desamparado - disse-lhe Emmanuel - mas para isso é preciso que você trabalhe, estude e se esforce no bem. - E o senhor acha que eu estou em condições de aceitar o compromisso? - tornou o Chico. - Perfeitamente, desde que você procure respeitar os três pontos básicos para o Serviço... Porque o protetor se calasse o rapaz perguntou: - Qual é o primeiro? A resposta veio firme: - Disciplina. - E o segundo? - Disciplina. - E o terceiro? - Disciplina." A segunda mais importante orientação de Emmanuel para o médium é assim relembrada: - "Lembro-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por tempo longo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e, disse mais, que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo." O quadro pintado é obra de Paulo Marcos Luthier.
Fonte: http://www.kardecian.org/chico_xavier.html

A Mediunidade de Chico Xavier


Chico iniciou, publicamente, seu mandato mediúnico em 8 de julho de 1927, em Pedro Leopoldo. Contando 17 anos de idade, recebeu as primeiras páginas mediúnicas. Em noite memorável, os Espíritos deram início a um dos trabalhos mais belos de toda a história da humanidade. Dezessete folhas de papel foram preenchidas, celeremente, versando sobre os deveres do espírita-cristão. (...)
Fonte: http://www.kardecian.org/chico_xavier.html

domingo, 12 de setembro de 2010

Nosso Lar - O Livro - Chico Xavier - Pelo Espírito André Luiz




Nosso Lar é um dos livros psicografados pelo médium brasileiro Chico Xavier - o mais vendido até hoje - , que compõem uma coleção intitulada A Vida no Mundo Espiritual, atribuída ao espírito André Luiz. No movimento espírita brasileiro essa coleção é também conhecida como Série Nosso Lar.

Clássico da literatura espírita brasileira, Nosso lar é um romance que versa sobre os primeiros anos do médico André Luiz após sua morte, numa "colônia espiritual", espécie de cidade onde se reúnem espíritos para aprender e trabalhar entre uma encarnação e outra. O romance levanta questões acerca do sentido do trabalho justo e dignificante e da Lei de Causa e Efeito a que todos os espíritos, segundo o espiritismo, estariam submetidos.

A novelista Ivani Ribeiro teve o livro Nosso lar entre suas bases para escrever a novela A viagem, que até agora teve produzidas duas versões, ambas com sucesso e impulsionando a venda de literatura relacionada ao tema.

Nosso Lar obteve o primeiro lugar entre os dez melhores livros espíritas publicados no século XX, segundo pesquisa realizada em 1999 pela "Candeia Organização Espírita de Difusão e Cultura"[1]).

Os desenhos feitos pela médium Heigorina Cunha (à esquerda) serviram de referência para a criação dos cenários para o filme (à direita).Desenhos minuciosos e detalhados do mapa da cidade "Nosso Lar" assim como a arquitetura das edificações, ministérios e casas, foram criados pela médium Heigorina Cunha através de suas observações realizadas durante supostos desdobramentos (saídas do corpo) em março de 1979, conduzidas e orientadas pelo espírito Lucius. Estes desenhos serviram de inspiração para criar o visual arquitetônico da cidade que se vê na adaptação cinematográfica da obra, o filme Nosso Lar. Seus desenhos foram esclarecidos e confirmados por Chico Xavier de que se tratava realmente da cidade "Nosso Lar".

Sobre André Luiz:

Segundo relatos mediúnicos, André Luiz teria sido, em sua última encarnação, datada do início do século XX, um médico sanitarista brasileiro que morou no Rio de Janeiro (algumas pessoas dizem que ele teria sido Carlos Chagas. Dentre estas pessoas está o suposto espírito Inácio Ferreira através da psicografia de Carlos A. Bacelli no livro "Na Próxima Dimensão").[2] "Habitaria", pelo menos à época em que ditou Nosso Lar a Chico Xavier, a "colônia espiritual" homônima à obra, "situada próxima ao Rio de Janeiro". Há obras de André Luiz posteriores à série que leva seu nome, a exemplo de Respostas da Vida, psicografado por Chico Xavier e publicado em 1976.

Relativos a reencarnação anterior de André Luiz, o pesquisador e jornalista, "Luciano dos Anjos", afirma que André Luiz, era o renomado neurologista Faustino Esposel.

Faustino Monteiro Esposel nasceu no dia 10 de agosto de 1888, na rua dos Araújos nº 10, bairro do Engenho Velho, cidade do Rio de Janeiro. Desencarnou na mesma cidade, às 17 horas do dia 16 de setembro de 1931, residindo então na rua Martins Ferreira nº 23, no bairro nobre de Botafogo.

Era filho de João Paiva dos Anjos Esposel e de Maria Joaquina Monteiro (filha reconhecida, ou seja, não registrada oficialmente). Tinha cinco irmãos: Oscar, Noêmia, Mário, Adolfo e Carlos. Eram seus avós paternos: José Maria dos Anjos Esposel e Margarida Maria; e avós maternos: Isidro Borges Monteiro e Paulina Luísa de Jesus.

Faustino Esposel casou com Odette Portugal Esposel, conhecida por Detinha, nascida no dia 6 de junho de 1900 e desencarnada no dia 5 de fevereiro de 1978. Era professor substituto da seção de neurologia e psiquiatria da Faculdade de Medicina, catedrático de neurologia na Faculdade Fluminense de Medicina. Foi ainda chefe do serviço da Policlínica de Botafogo e do Sanatório de Botafogo e médico da Associação dos Empregados do Comércio. E era também sanitarista, portador por concurso do título de docente de higiene da Escola Normal do Rio de Janeiro, na qual foi continuamente encarregado de cursos complementares. Fez os estudos primários na Escola Alemã, conhecia profundamente o idioma germânico, cursou durante alguns anos o externato Mosteiro de São Bento. Formou-se em 1910 em farmácia e em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde defendeu tese sobre "Arteriosclerose cerebral", em que recebeu a nota de distinção.

Entusiasta dos esportes e da educação física, Faustino Esposel foi presidente do Clube de Regatas do Flamengo, do Rio de Janeiro.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nosso_Lar

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Psicografia Direta - O Livro dos Médiuns


Psicografia direta ou manual.

157. Chamamos psicografia indireta à escrita assim obtida, em contraposição à psicografia direta ou manual, obtida pelo próprio médium. Para se compreender este último processo, é mister levar em conta o que se passa na operação. O Espírito que se comunica atua sobre o médium que, debaixo dessa influência, move maquinalmente o braço e a mão para escrever, sem ter (é pelo menos o caso mais comum) a menor consciência do que escreve; a mão atua sobre a cesta e a cesta sobre o lápis. Assim, não é a cesta que se torna inteligente; ela não passa de um instrumento manejado por uma inteligência; não passa, realmente, de uma lapiseira, de um apêndice da mão, de um intermediário, entre a mão e o lápis. Suprima-se esse intermediário, coloque-se o lápis na mão e o resultado será o mesmo, com um mecanismo muito mais simples, pois que o médium escreve como o faz nas condições ordinárias. De sorte que toda pessoa que escreve com o concurso de uma cesta, prancheta, ou qualquer outro objeto, pode escrever diretamente.

De todos os meios de comunicação, a escrita manual, que alguns denominam escrita involuntária, é, sem contestação, a mais simples, a mais fácil e a mais cômoda, porque nenhum preparativo exige e se presta, como a escrita corrente, aos maiores desenvolvimentos. Dela tornaremos a falar, quando tratarmos dos médiuns.

158. Nos primeiros tempos das manifestações, quando ainda ninguém tinha sobre o assunto idéias exatas, muitos escritos foram publicados com este título: Comunicações de uma mesa, de uma cesta, de uma prancheta, etc. Hoje, bem se percebe o que tais expressões têm de impróprias, ou errôneas, abstração feita do caráter pouco sério que revelam. Efetivamente, como acabamos de ver, as mesas, pranchetas e cestas não são mais do que instrumentos inteligentes, embora animados, por instantes, de uma vida fictícia, que nada podem comunicar por si mesmos. Dizer o contrário é tomar o efeito pela causa, o instrumento pelo princípio. Fora o mesmo que um autor declarar, no título da sua obra, tê-la escrito com uma pena metálica ou com uma pena de pato. Esses instrumentos, ao demais, não são exclusivos. Conhecemos alguém que, em vez da cesta-pião, que acima descrevemos, se servia de um funil, em cujo gargalo introduzia o lápis. Ter-se-ia então podido receber comunicações de um funil, do mesmo modo que de uma caçarola ou de uma saladeira. Se elas são obtidas por meio de pancadas com uma cadeira, ou uma bengala, já não há uma mesa falante, mas uma cadeira, ou uma bengala falantes. O que importa se conheça não é a natureza do instrumento e, sim, o modo de obtenção. Se a comunicação vem por meio da escrita, qualquer que seja o aparelho que sustente o lápis, o que há, para nós, é psicografia; tiptologia, se por meio de pancadas. Tomando o Espiritismo as proporções de uma ciência, indispensável se lhe torna uma linguagem científica.