A mediunidade de Chico Xavier era muito ampla e lhe permitia ouvir, ver e falar com os espíritos. Chegou a sair do corpo durante sessões públicas e freqüentar simultaneamente outra reunião no plano espiritual. Suas capacidades surpreendiam até quem estava acostumado com fenômenos mediúnicos. Supõe-se que conseguia até ler telepaticamente a mente das pessoas e identificar alguém com um simples aperto de mão.
Espantou muitos ao perfumar a água e até o ar. Testemunhas afirmam que ao rezar ao lado da cama onde estava sua irmã, Neuza, muito doente, pétalas de rosas começaram a cair sobre a enferma e as pessoas presentes. Esse tipo de manifestação desgastava muito o médium, que chegava a perder de três a quatro quilos em cada ocasião dessas. Chegou até a ser orientado por seu guia a suspender a realização de efeitos físicos para não debilitar-se.
Chico chamou a atenção também ao escrever da direita para a esquerda e a colocar no papel texto invertido, que só poderia ser lido com a ajuda de um espelho. Para complicar ainda mais, ele havia sido redigido em inglês. Além do inglês, o médium já recebeu psicografias em vários idiomas, inclusive o sânscrito, uma das mais antigas línguas clássicas da Índia.
Com a capacidade de enxergar outras dimensões, ele podia penetrar no pensamento de outras pessoas e fazer um diagnóstico detalhado da saúde do indivíduo. Além disso, também contava com a capacidade da clarividência, da dupla vista e do tato desenvolvido de forma privilegiada. Por intermédio desse sentido, ele conseguia ler um livro folhando algumas páginas, como também, identificava a história de objetos só em toca-los.
Certa vez, um amigo de Chico, Jofre Leles, havia encontrado, por acaso, restos de uma espada às margens do Rio Mucuri, em Teófilo Otoni-MG. Ao ter esses fragmentos em suas mãos, o médium relatou: "Capitão Jofre, esta espada lhe pertence há muito tempo. Por volta de 1840, você, nas vestes de um capitão da milícia mineira, guerreou bravamente na cidade de Filadélfia, hoje Teófilo Otoni, durante a Revolução Liberal, foi ferido e a espada lá ficou".
A biografia de Chico Xavier também registra algumas curas, como a de Geraldo Leão, filho de um motorista de táxi da cidade de Pedro Leopoldo, que em 1955, encontrava-se de cama, vítima de paralisia facial provocada por um choque térmico. Ao visitá-lo, o médium assegurou-lhe que iria ficar bom e disse três vezes: "Você vai ficar bom"... E, à medida que repetia a frase, o rosto do menino ia melhorando, até que se recuperou totalmente. (Fonte: http://www.geocities.com/spiritohp/chicoxavier.htm)
