terça-feira, 20 de novembro de 2012

Aprendendo com Chico Xavier - Dívida e Resgate


Uma das cunhadas do Chico teve um filho anormal. Braços e pernas atrofiadas. Os olhos, cobertos por uma espessa névoa, mantinham-no mergulhado na mais completa escuridão. Inspirava medo às pessoas que o viam. Era tão deformado que a mãe ao vê-lo teve um choque e foi internada num hospital de doentes mentais. O Chico ficou com o sobrinho. Cuidar dele não era fácil. Medicá-lo, banhá-lo e aplicar-lhe um clister diariamente. O menino não deglutia e para alimentá-lo, o Chico tinha que formar uma pequena bola com a comida, colocar em sua garganta e empurrar com o dedo. Isto, durante doze anos aproximadamente. Quando o sobrinho piorava, o Chico rezava muito para que ele não desencarnasse. Já o amava como um filho. 

Um dia o Espírito Emmanuel lhe disse: _ Ele só vai desencarnar quando o pulmão começar a desenvolver e não encontrar espaço. Aí, então, qualquer resfriado pode se transformar numa pneumonia e ele partirá. Quando estava próximo dos doze anos, foi acometido de uma forte gripe e começou a definhar. Na hora do desencarne, seus olhos voltaram a enxergar. Ele olhou para o Chico e procurou traduzir toda a sua gratidão naquele olhar. Emmanuel, presente, explicou: _ Graças a Deus. É a primeira vez, depois de cento e cinquenta anos, que seus olhos se voltam para a luz. As suas dívidas do passado foram liquidadas. Louvado seja Jesus. (do livro "Chico, de Francisco, de Adelino da Silveira, Ceu, 1987).

Aprendendo com Chico Xavier - Na Prática da Solidariedade


Corria o ano de 1928, Francisco Cândido Xavier estava na reunião do Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, quando algumas pessoas chegaram pedindo socorro para um mendigo cego que, sendo guiado por um companheiro embriagado, caíra de um viaduto, de uma altura de quatro metros. O cego sem ninguém, pois o guia tinha sumido, vertia sangue pela boca. Chico atendeu imediatamente e, mesmo sendo muito pobre, alugou pequeno pardieiro, a fim de abrigar o doente, que foi atendido, gratuitamente, por caridoso médico. Trabalhando no comércio, o médium ficava junto ao mendigo à noite, porém o enfermo precisava ser assistido durante o dia. 

Chico Xavier providenciou a publicação de um apelo em pequeno jornal da cidade, de circulação semanal, rogando a presença de alguém que pudesse atender ao cego Cecílio, durante o dia. Poderia ser espírita, católico, ateu, não importava. Decorridos seis dias e nada. Nenhum voluntário se apresentou. Entretanto, no final da semana, duas meretrizes, muito conhecidas na cidade, se apresentaram, dizendo àquele jovem espírita: - Chico, lemos o pedido e aqui estamos. Se pudermos servir... - Ah! Como não? Entrem, irmãs! Jesus há de abençoar-lhes a caridade. Todas as noites, antes de sair, elas oravam com o Chico, perto do enfermo. Um mês depois o velhinho estava restabelecido e feliz. Reuniram-se, pela última vez, em prece de agradecimento a Jesus. Quando Chico Xavier terminou a oração, os quatro choravam. - Chico - disse uma das mulheres - a prece modificou a nossa vida. Estamos a despedir-nos. Mudamo-nos para Belo Horizonte, a fim de trabalhar. Uma foi servir numa tinturaria; a outra conquistou o título de enfermeira. (do livro "Lindos Casos de Chico Xavier", de Ramiro Gama).

sábado, 28 de janeiro de 2012

Coleção de Obras de Chico Xavier em E-book

Prezados, recebi nesta semana, e-mail com link do site O Consolador, contendo a coleção de obras de Chico Xavier, para download gratuito, e não poderia deixar de dividir com vocês esta preciosidade. Um abraço fraterno.
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/principal.html